A palavra sânscrita “mantra” é formada por duas sílabas:
MAN que significa mente e
TRA, proteger.
O seu significado é portanto, proteger a mente.
O poder subtil das palavras recitadas num mantra, é uma qualidade abstrata que só pode ser observada por meio de seus efeitos. Neste sentido, o mantra age como que num plano secreto, pois o seu poder está além das imagens e das palavras.
A força do poder de cura de um mantra depende também da clareza de intenções daquele que o recita. A qualidade da motivação de quem recita um mantra revela o seu desenvolvimento espiritual.
Uma pessoa pode recitar mantras para adquirir bens materiais e poder pessoal.
No entanto, a sua força será muito maior quando ela o recitar para desenvolver compaixão e amor, porque esta é a força original do mantra.
Desta forma, ele estará em sintonia com a força secreta do mantra.
Durante séculos, os mantras têm sido usados na prática espiritual para enfocar e transformar a energia subtil.
As energias curativas despertadas pelo som do mantra são inerentes à psique.
Na tradição budista, estas forças positivas são caracterizadas como divindades: manifestações de uma força transformadora que se encontra na nossa mente.
Uma ideia não colocada em prática é apenas um pensamento.
Quando colocamos as nossas ideias em ação, damos vida e energia aos nossos pensamentos.
Recitar um mantra ajuda a eliminar as interferências internas como medo e ressentimento.
Traz proteção, fé e coragem.
A prática de recitar mantras é especialmente valiosa nos dias de hoje, porque é simples e direta.
Tudo o que precisamos fazer é relaxar o máximo possível enquanto repetimos ritmicamente as sílabas do mantra, em voz alta ou silenciosamente (eu faço até mentalmente quando passeio, por exemplo).
De qualquer forma, mesmo que não o queira receitar, ponha-o simplesmente a tocar, seja em casa, escritório, carro, etc…. os efeitos sentir-se-ão.
Algumas pessoas marcam a repetição dos mantras usando um japamala.
Trata-se de um colar de 108 contas, utilizado por hinduístas e budistas, que cumpre a mesma função do terço católico.
Como o número 108 é considerado mágico na Índia, pois simboliza o eterno, recomenda-se entoar o mantra pelo menos 108 vezes.
No entanto, há quem o recite 9, 18, 27 ou 54 vezes, números divisíveis por 108, ou 216 vezes, o equivalente a duas voltas do japamala.
O objeto deve ser segurado com uma das mãos, com o dedo polegar vamos girando as contas enquanto repetimos as sílabas poderosas.
Quando chegar à última conta (bolinha), nunca passe por cima da primeira se for continuar o ritual, ou seja, recomece de trás para a frente.
Gratidão Imensa
Abraço de Luz & Paz